A Fecomércio PR recebeu ontem (3) a reunião do Ecossistema Curitiba Destino Turístico Inteligente (Curitiba DTI). O projeto reúne o trabalho dos setores público, privado, academia e comunidade com o objetivo de acelerar a transformação de Curitiba em um destino ainda mais inovador e inteligente até 2030.

Os membros signatários do Ecossistema são a Fecomércio PR, Sebrae, Instituto Municipal de Turismo e a Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação. “Nesta reunião os grupos de trabalho do Ecossistema apresentam os seus resultados e trocamos ideias em prol do objetivo que é tornar Curitiba um DTI”, explicou Giovanni Bagatini, assessor da presidência da Fecomércio PR.

O Ecossistema conta com a colaboração de parceiros, como a Universidade Federal do Paraná, a Secretaria Estadual do Turismo, empresas e comunidade civil. “O Destino Turístico Inteligente trabalha com inovação e tecnologia para melhorar a experiência do turista e a vida do cidadão. E o grupo que forma o Ecossistema atua em sinergia para acelerar as mudanças necessárias de implementação das inovações, das novas tecnologias e práticas que podem ser aplicadas e testadas no destino”, detalha Patrícia Albanez, coordenadora estadual de Turismo do Sebrae.

Segundo Marlon Cardoso, coordenador geral da Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação, o turismo na capital paranaense é desenvolvido desde a década de 1970 com a construção dos parques, investimento em infraestrutura, rede de atendimento e recepção ao turista. E o novo cenário é a inovação e tecnologia. “A tecnologia é o meio que nós encontramos pra inserir no atendimento ao nosso turista. E a inovação é você ter visão de acessibilidade, de inclusão, de diversidade, de sustentabilidade, tudo isso congregado com a tecnologia inovadora, que vai trazer uma experiência imersiva e intensa pra quem está visitando Curitiba”, afirmou.

Parceria

“A importância é que o turismo não é feito somente pelo setor público. O setor público é responsável pela questão da entrega da infraestrutura da cidade. Porém, quem de fato realiza a atividade turística é o setor privado com os serviços de hotelaria, alimentação. Essa é a importância de termos essa contribuição de Ecossistema para que todos tenham a percepção da área em que atuam”, enfatizou Wellington Medeiros, analista de turismo do Instituto Municipal de Turismo.

O empresário Higino Mandaji participou da reunião e trouxe a sua visão do setor de hotelaria que atua há mais de 20 anos. “Por meio da nossa experiência, mostrar o que a gente consegue, quais são as dificuldades da rede privada, quais são as dificuldades que as empresas têm”, completou.

Curitiba é uma das 12 cidades brasileiras que participam do Programa Turismo Futuro Brasil, promovido pelo Sebrae e pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) com o propósito de incentivar e apoiar a elaboração ou implementação de estratégias de Destinos Turísticos Inteligentes. Pelo trabalho realizado do Ecossistema, no próximo dia 12/5 Curitiba vai receber os representantes das cidades indicadas ao programa nacional.