22/04/2016
Em 1500, o rei português Dom Manuel I autorizou que o navegante Pedro Álvares Cabral organizasse uma esquadra que, segundo consta, deveria aportar na Índia.
Contudo, mesmo estando muito bem amparada, a esquadra de Cabral seguiu uma rota marítima inesperada e acabou em um lugar diferente do que fora planejado.
Há exatos 516 anos, em 22 de abril, a coroa portuguesa descobriu o Brasil, um país até então “inóspito” e cheio de riquezas naturais.
Durante anos os portugueses aproveitaram essas terras virgens para explorar tudo o que tinha para lhes oferecer.
No dia 7 de setembro de 1822 foi dado o primeiro passo para apurar o jugo português, com a independência do Brasil.
Em 1808, com a abertura dos portos, o Brasil deixava de ser colônia, atendendo assim aos interesses da elite agrária brasileira. Apesar de ainda ser um momento inicial da história, esse episódio, que marca a política de D. João VI no Brasil, é considerada a primeira medida formal em direção à independência.
No entanto, somente em 1899 foi proclamada a República Brasileira, que derrubou a monarquia constitucional parlamentarista e, por conseguinte, pôs fim à soberania do imperador D. Pedro II.
Assim, surgia um novo período da história brasileira, marcado pelo sistema republicano, que evoluiu muito até chegar à atual República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados, Municípios e do Distrito Federal, regida pela Constituição Federal promulgada em 1988, após o governo militar. A Carta Magna é um marco da redemocratização do país e resultou no esforço de milhões de brasileiros que participaram do movimento Diretas Já, reivindicando eleições diretas para presidente.
Hoje, o povo novamente sai às ruas, mas agora pleiteando a moralidade na política.
A decisão, em 17 de abril de 2016, da Câmara dos Deputados em aprovar o impeachment representa um passo para que o país possa sair do atual estado de letargia. É evidente que não há mais condições de governabilidade. Uma ruptura drástica mostra-se cada vez mais necessária para dar algum sopro de esperança aos brasileiros.
Um novo país precisa surgir desta crise insuportável. A saúde dos cidadãos não suporta mais esperar nas portas dos hospitais, os empresários não têm mais capacidade de suportar os encargos que continuam a ser cobrados com a volúpia dos esfaimados. Porém, enquanto estiver ocupando o Palácio do Planalto, a atual gestão deve dar ao país algum alento, sob o risco de sair literalmente pela porta dos fundos.
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