Curitiba segue se consolidando como um dos principais destinos de turismo no Brasil, não apenas pela qualidade dos seus serviços – como transporte, hospedagem e gastronomia –, mas também pelos preços mais acessíveis. De acordo com a Cesta de Consumo do Turismo, análise mensal elaborada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), a capital paranaense registrou deflação de 0,81% em abril, e acumula, no ano, queda de 0,37% nos preços de produtos e serviços turísticos.

O desempenho é mais favorável do que a média nacional, que também teve deflação em abril, mas menor, de 0,43%. No acumulado do ano, o Brasil apresenta inflação de 0,65% no setor turístico.

Segundo o economista e assessor econômico da Fecomércio PR, Lucas Dezordi, o comportamento de preços em Curitiba reflete uma conjuntura favorável ao consumidor, especialmente na área de serviços. “Curitiba mantém uma estrutura qualificada para receber turistas, mas com preços ainda bastante competitivos. Isso é um diferencial importante diante do cenário nacional”, reitera.

Em Curitiba e RM, a queda mais expressiva de preços foi em passagem aérea, com redução de 19,91%. Pacotes turísticos também tiveram recuo (-2,87%), assim como bebidas alcoólicas (-0,36%) e ingressos para cinema, teatro e concertos (-0,13%). Por outro lado, alguns itens registraram alta, como hospedagem (+2,79%), vinho (+2,73%) e sorvete (+2,00%).

Em 12 meses (maio de 2024 a abril de 2025) inflação a Cesta do Turismo foi de 6,55% nacionalmente e de 5,15% em Curitiba. Em ambos os cenários o aumento mais significativo ocorre na alimentação fora do domicílio. “O aumento mais expressivo de preços foi observado na alimentação fora do domicílio, puxado por itens como lanches, cafezinho, sorvete e vinho, mas ainda assim, o resultado geral é de estabilidade”, avalia o economista e assessor econômico da Fecomércio PR.

Sobre a Cesta do Turismo

O Boletim da Cesta de Consumo do Turismo da Fecomércio PR analisa os preços de itens relevantes para a atividade turística, como transporte, alimentação, hospedagem, cultura e lazer, com base em dados do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

BOLETIM DA CESTA DO TURISMO

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