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Sinal amarelo no comércio: otimismo dos empresários paranaenses diminui

A Pesquisa de Opinião do Empresário do Comércio revela que as expectativas dos empresários do comércio do Paraná para o segundo semestre de 2013 são otimistas: 54,58% dos pesquisados afirmam que terão vendas superiores às registradas no segundo semestre de 2012. Entre os mais confiantes, 47,79% afirmam que as vendas neste segundo semestre de 2013 serão […]

19/07/2013

A Pesquisa de Opinião do Empresário do Comércio revela que as expectativas dos empresários do comércio do Paraná para o segundo semestre de 2013 são otimistas: 54,58% dos pesquisados afirmam que terão vendas superiores às registradas no segundo semestre de 2012. Entre os mais confiantes, 47,79% afirmam que as vendas neste segundo semestre de 2013 serão entre 5% e 10% superiores às do segundo semestre de 2012.

Os dados foram divulgados pelo presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, durante coletiva de imprensa realizada nesta manhã (19), na sede da Fecomércio, em Curitiba.

“Os empresários estão sentindo que o segundo semestre, que tradicionalmente é o melhor do ano, apresentará estagnação ou queda nas vendas. Outra preocupação é o risco de demissões caso o comércio não vá muito bem”, afirmou Piana.

Esse foi o pior índice de otimismo registrado em onze anos da Pesquisa de Opinião. De acordo com o presidente da Fecomércio, as instabilidades econômicas influenciaram as expectativas positivas dos empresários do comércio. “A cambaleante economia do país, com inflação acima das previsões oficiais, valorização do dólar, queda na balança comercial e aumento de apenas 0,6% no Produto Interno Bruto (PIB) no primeiro trimestre, estão elevando a preocupação do empresariado”.

A pesquisa revelou ainda que o otimismo é maior no interior do estado do que na capital. As perspectivas de vendas são favoráveis para 60% dos entrevistados do interior, contra 47% em Curitiba e Região Metropolitana. “O potencial do agronegócio e a boa safra de verão dão mais segurança ao empresário do interior”, avalia Piana.

Apesar da cautela, os dados mostram que o comércio paranaense ainda não registra prejuízos. Ao contrário, para 45,87% dos que responderam, a situação financeira no primeiro semestre de 2013 foi melhor que no segundo semestre do ano passado. Para 23,14% a situação financeira da empresa ficou entre 0% e 5% superior e para 22,73% as receitas ficaram entre 5% e 10% maiores. O que está ocorrendo é uma desaceleração nas vendas. A situação financeira permaneceu a mesma para 22,73% dos empresários e somente para 23,55% foi inferior.

Além das variáveis macroeconômicas, outros fatores atuam como freio ao setor do comércio de bens e de serviços do Paraná. Nesse contexto, verifica-se também que estímulos à demanda e facilidades de mercado no ano anterior levaram consumidores a anteciparem compras e esgotarem parcela da demanda efetiva no atual momento, restringindo a capacidade de consumo, porque já realizou suas compras, em especial de produtos de maior valor unitário.

A carga tributária e os encargos sociais elevados estão na lista das principais dificuldades enfrentadas pelas empresas, com 52,24% e 42,25%, respectivamente. “Esse indicadores enfatizam a necessidade do governo formular e implementar políticas fiscais e tributárias, além das estruturais, de médio e longo prazo para crescimento e sustentação do setor produtivo do estado e do país”, reitera Darci Piana

É preciso destacar que a capacidade e a força empreendedora movem o empresário paranaense, que confia na qualidade de seus produtos, na sua tradição e na qualidade no atendimento ao cliente. Esses foram os três principais pontos fortes elencados na sondagem.

 

>> Clique aqui para o download da pesquisa completa.

 

 

 

Publicado por admin

19/07/2013 às 15:57

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