21/12/2018
Indicador do Paraná é 4,9% maior que o de novembro
O indicador de intenção de consumo elaborado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), e divulgado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), mostra reação positiva no mês de dezembro.
Desde maio o índice não alcançava esse patamar, que foi influenciado pela data comemorativa mais importante do ano para o comércio: o Natal.
De forma geral, o indicador positivo de consumo dos paranaenses foi influenciado em especial pela perspectiva de consumo, que subiu 13,8%, seguido do momento para compra de produtos duráveis, que apontou alta de 12,3%. Outro percentual alto foi o que aborda a perspectiva no emprego, almejando cargos ou salários mais significativos, que foi 10,9% maior que em novembro.
Nas classes com mais de 10 salários mínimos, a pontuação da perspectiva de consumo chegou a crescer 21,2%, e nas classes de até 10 salários mínimos chegou a 15,4%. O momento para compra de produtos duráveis, no entanto, não teve reação positiva nas famílias de maior renda. Já a percepção do acesso ao crédito também foi expressiva nas famílias de maior renda, seguida da perspectiva profissional.
Dezembro | Situação no Emprego | Perspectiva Profissional | Renda atual | Acesso ao Crédito | Consumo atual | Perspectiva de Consumo | Bens duráveis | ICF |
2014 | 139,8 | 102,3 | 169,2 | 140,7 | 113,3 | 117,6 | 149,6 | 133,2 |
2015 | 117,2 | 90,1 | 151,2 | 84,0 | 59,3 | 25,0 | 119,9 | 92,4 |
2016 | 111,6 | 91,2 | 160,7 | 72,9 | 69,5 | 56,0 | 101,4 | 94,8 |
2017 | 118,3 | 87,5 | 156,3 | 81,4 | 75,4 | 83,3 | 99,8 | 100,3 |
2018 | 122,5 | 83,7 | 149,1 | 89,2 | 84,7 | 104,6 | 103,2 | 105,3 |
Indicadores como acesso ao crédito, perspectiva profissional, situação no emprego, perspectiva de consumo, renda atual, consumo atual e momento para compra de bens duráveis são os indicadores de composição da ICF. O desmembramento mostra o desempenho de todos os índices, trazendo dezembro como o melhor mês para a intenção de consumo desde 2015.
Os bens duráveis e perspectiva de consumo dependem da estabilidade no emprego, porque geralmente, pelo valor agregado requerem algum tipo de endividamento. As maiores variações estão no indicador perspectiva de consumo, que chegaram a 30,4 pontos em 2016.
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