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Cai o índice de intenção de consumo das classes A e B

Psquisa da Confederação Nacional do Comércio (CNC) mostra que a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) das classes A e B está em queda na cidade de Curitiba

22/08/2013

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) das classes A e B está em queda na cidade de Curitiba, segundo pesquisa da Confederação Nacional do Comércio (CNC) divulgada pela Federação do Comércio do Paraná (Fecomércio PR).

O indicador mostra a percepção dos consumidores sobre aspectos importantes de sua vida, tais como capacidade de consumo, nível de renda e segurança no emprego. Em agosto, o ICF das famílias com renda superior a 10 salários mínimos, que foi de 144,3 pontos, caiu em relação a julho, levemente abaixo do índice das classes C e D, de 144,8 pontos. Historicamente, no Paraná, o ICF das famílias de maior poder aquisitivo sempre foi mais elevado.

A perspectiva de consumo, um dos componentes para o cálculo do ICF, da classe alta curitibana também teve queda em agosto. A maioria dos entrevistados, 54,9%, ainda pretende consumir mais do que no segundo semestre do ano passado, mas esta foi a pior propensão ao consumo do ano, que apresentou queda mais acentuada de julho para agosto, com redução de 15%. Em contrapartida, 63,9% dos consumidores que recebem até 10 salários mínimos afirmam que vão ampliar os gastos neste segundo semestre.

Perspectivas no emprego
Apesar da intenção de comprar ser menor, 59,7% dos curitibanos estão se sentindo mais seguros com o emprego atual. E 44,5% acreditam que terão uma melhora profissional nos próximos seis meses.

Outra questão levantada pela pesquisa foi com relação à situação da renda, que para 76,8% dos entrevistados de todas as classes sociais está melhor atualmente do que em agosto de 2012.

Crédito e endividamento
O estudo também revela que a concessão de crédito aparenta estar mais acessível do que no ano passado para aproximadamente 70% dos entrevistados, com pouca diferença entre as classes. Verifica-se que o consumidor está mais consciente de que sua capacidade de consumo está no limite, optando por quitar as dívidas antigas e não realizar novos créditos.

A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), também realizada pela CNC, mostra que 93,5% dos curitibanos possuem algum tipo de dívida, o que não significa que estejam inadimplentes, mas que possuem produtos parcelados no cartão de crédito, financiamentos de veículos ou imóveis. Na verdade, apenas 6,7% das famílias não conseguirão pagar as dívidas em atraso.

Para acessar as pesquisas completas acesse fecomerciopr.com.br/servicos/pesquisas.

 

Texto: Karla Santin

Publicado por admin

22/08/2013 às 14:53

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