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G7 solicita veto à venda do BRDE pelo RS

O G7, grupo composto por entidades representativas do setor produtivo do estado do Paraná solicitou ao governador Beto Richa o veto à tentativa de venda do percentual de ações do Rio Grande do Sul no BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul). O estado gaúcho, com objetivo de equilibrar suas contas, anunciou a intenção […]

02/08/2017

O G7, grupo composto por entidades representativas do setor produtivo do estado do Paraná solicitou ao governador Beto Richa o veto à tentativa de venda do percentual de ações do Rio Grande do Sul no BRDE (Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul).

O estado gaúcho, com objetivo de equilibrar suas contas, anunciou a intenção em vender sua participação. As negociações vêm sendo feitas com o Governo Federal, pelo Regime de Recuperação Fiscal. O governador do Estado do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, cogita repassar o BRDE para o BNDES.  O valor estimado para Secretaria de Fazenda gaúcha para sua parte no ativo do BRDE é de R$ 2 bilhões.

Contudo, é indispensável ressaltar que o BRDE pertence em conjunto aos três estados sulinos, com participação igualitária de 33% para cada um. Desta forma, é preciso averiguar se há, por parte dos demais associados, interesse em se desfazer do banco.

O G7, como representante do setor produtivo, avalia que a transação trará grandes desvantagens. “É nosso desejo manter o BRDE sob o controle dos três estados sulinos. O BRDE tem prestado ao Paraná uma grande contribuição ao desenvolvimento econômico e se constitui na principal fonte de recursos para investimentos nos setores da indústria, comércio e, em especial, no agronegócio”, avalia o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac, Darci Piana.

Atualmente, as aplicações do BRDE no Paraná estão na ordem de R$ 5,7 bilhões, recursos esses que retornam ao banco e voltam a ser aplicados em empreendimentos em nosso Estado. A federalização do BRDE, afetaria o banco como um todo e desestruturaria a instituição, de tamanha importância para o estado. Além disso, não há nenhuma garantia de que o BNDES volte a investir os mesmos valores no Paraná.  Sem a ação do banco de fomento local, é possível que os invretimentos financeiros sejam distribuídos pelo BNDES para outras regiões.

G7
 O G7 é composto pelo Sistema Fecomércio, Sistema Faep, Sistema Fiep, Sebrae, Associação Comercial do Paraná, Fetranspar, Fecoopar e Faciap.  Seu Coordenador é o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná, Darci Piana.

Publicado por admin

02/08/2017 às 21:27

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