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Clima de incerteza predomina no comércio paranaense

Os empresários de comércio de bens, serviços e turismo não sabem o que esperar deste primeiro semestre de 2016. Segundo pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio PR), pela primeira vez em 15 anos, a maioria (38%) da classe empresarial não possui expectativa definida para o rumo de seus negócios. Tal […]

21/01/2016

Os empresários de comércio de bens, serviços e turismo não sabem o que esperar deste primeiro semestre de 2016. Segundo pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio PR), pela primeira vez em 15 anos, a maioria (38%) da classe empresarial não possui expectativa definida para o rumo de seus negócios.

Tal indefinição é decorrente da incerteza quanto à receita das empresas nos primeiros seis meses do ano, que iniciou carregado pelas mesmas dificuldades econômicas e a instabilidade política de 2015.

Entre os empresários que arriscam um palpite, 31% estão otimistas e acreditam que o faturamento será melhor do que em igual período do ano passado. Porém, este é o pior índice de otimismo desde que a pesquisa foi iniciada na Fecomércio PR, em 2001.

Os que consideram que o próximo semestre será desfavorável somam 25%. Os que estão indiferentes, que acreditam que tudo permanecerá da mesma forma, são 6%.
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Traçando um comparativo entre os três setores representados pela Fecomércio PR, verifica-se que os empresários do turismo estão mais otimistas e 38,6% possuem expectativa favorável para este semestre. Outros 32,9% estão pessimistas, 25,7% indefinidos e 2,9% estão indiferentes.

Os varejistas e os prestadores de serviços possuem opiniões bastante similares, sendo que para 40,8% e 39,9%, respectivamente, o período será indefinido. Entre os empresários do comércio, 29,1% apresentam uma visão positiva, enquanto 24,4% acham que o faturamento será menor. No setor de serviços, 29,4% dos empresários estão otimistas e 23,5% pessimistas.

 

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Quadro funcional

A pesquisa da Fecomércio aponta que 65% dos empresários evitarão cortes no quadro funcional mesmo com a sensação futura abalada pela crise econômica. Os que pretendem reduzir o número de funcionários são 17%, os que intencionam abrir novos postos de trabalho são 10% e os que ainda não sabem a postura a ser adotada com relação ao número de colaboradores somam 8%.

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Dificuldades

A inflação crescente, o aumento no custo das mercadorias, a carga tributária elevada e clientes descapitalizados são apontados como os principais desafios para o setor produtivo. As dificuldades citadas foram as mesmas relatadas no semestre anterior, o que demonstra que nada foi feito para melhorar as condições para o desenvolvimento empresarial.

 

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Novos investimentos

Como reflexo das crises econômica e política, 80% dos empresários afiram que não farão novos investimentos nos próximos meses. Entre os poucos dos empresários que planejam investir, os pontos mais citados foram a compra de equipamentos, melhorias nas instalações, capacitação da equipe e propaganda.

 

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Expectativas por Regiões

Entre os cinco polos pesquisados, os empresários da região Oeste são os mais otimistas, com 40% de respostas favoráveis. Na sequência estão os empreendedores da região Norte (34%), Curitiba e Região Metropolitana (30%), Sudoeste (17%) e Ponta Grossa (13%).

 

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Metodologia

A pesquisa foi respondida por 450 empresários dos setores de comércio, prestação de serviços e turismo nos meses de novembro e dezembro de 2015.

 

 

 

Publicado por admin

21/01/2016 às 13:31

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